Obviamente, o reboot da aclamada série de hack 'n' Slash não está agradando a maioria, mas a Ninja Theory, mentora por trás do título, está determinada à nos trazer de volta a sensação de "fodacidade", ao controlar o jovem caçador de demônios, Dante.
Neste vídeo Dante explora as ruínas de seu passado enigmático neste clipe de uma das fases anteriores de DMC. Uma vaga lembrança de suas raízes leva à exumação de uma arma pesada ...
DMC 5 TRAILLER OFICIAL HD.
“É o melhor ‘Devil May Cry’ de todos os tempos”, crava Tameem Antoniades, diretor criativo da Ninja Theory. Além de confiante, o chefão da produtora europeia está feliz, afinal, após toda a polêmica gerada em torno do novo visual de Dante, os fãs da série já parecem mais confiantes e animados em relação ao a “DmC”, um 'reboot' da franquia da Capcom.
Responsável por títulos como “Heavenly Sword” e “Enslaved”, a produtora encarou de frente a responsa de dar um novo rumo a “Devil May Cry”, pela primeira vez nas mãos do Ocidente – ainda que sob a devida supervisão da Capcom, é claro.
“Não se trata de ‘Devil May Cry 5’”, explica Antoniades. “É um mundo novo, com uma história nova e um novo Dante”. E esse Dante é um jovem do tipo que não quer nada com nada em relação à vida, mas que de repente descobre uma causa pela qual vale a pena lutar.
O enredo, uma historia sobre o relacionamento do protagonista com o irmão Vergil, mistura ainda temas contemporâneos como a alienação por parte da mídia e o consumo desenfreado de refrigerante. Pois é.
A Ninja Theory não está aqui por acaso: “É uma das poucas produtoras independentes de extrema competência e que não tem um contrato de exclusividade com alguma publisher”, explica Hideaki Itsuno, diretor dos “Devil May Cry” anteriores. É mais que isso: “DmC” é uma abordagem ocidental para a franquia e, por isso mesmo, um excelente ponto de partida para quem ainda não a conhece.
Em meio a isso, o que os fãs de “Devil May Cry” podem esperar de “DmC”?
Por mais que se trate de uma nova abordagem, bastam alguns minutos com o joystick em mãos para ter certeza de que “DmC” é tão “Devil May Cry” quanto possível: os combates são fluidos e viscerais, e a contagem de pontos, exponenciada conforme a criatividade e eficiência dos combos, está lá, à direita da tela. Ainda é um jogo sobre tentar surrar vários inimigos sem ser atingido. E está mais divertido do que nunca.
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Os demônios não são muito fãs de Dante, já as anjinhas...
O principal trunfo está nos controles, já que o jogador consegue alternar entre as diferentes armas em tempo real, o que só faz bem para o medidor de combos.
Em outras palavras, na busca por um Triple S, o melhor é variar, começando, por exemplo, ao lançar um demônio no ar, efetuar alguns disparos com a Ebony e a Ivory, e alternar entre a Osiris e a Arbiter, armas angelical e demoníaca, respectivamente, para multiplicar a sua pontuação.
Some-se a isso a Rebellion, tradicional espada de Dante, e outras surpresas que o embargo (ainda) nos impede de contar, e “DmC” passa a oferecer ao jogador incontáveis possibilidades na criação de combos.
“O que fizemos foi criar recursos para atrair e incentivar estas pessoas que estão na vasta região entre casual e hardcore”, complementa Alex Jones, produtor da Capcom nos EUA, cujo papel foi ajudar a intermediar a relação entre a Capcom do Japão e a Ninja Theory.
Sim. A despeito da intenção de atrair um público novo, “DmC” é uma experiência hardcore, como todo “Devil May Cry” deve ser: “Nunca tivemos a intenção de tornar o jogo casual”, assegura Antoniades, para quem “casual” é um palavrão. “O verdadeiro prazer do jogo só vem mesmo quando você realmente domina os controles”.
PRIMEIRA MISSÃO DMC 5. DETONANDO.
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